segunda-feira, 24 de maio de 2010

Acontecimentos de pedofilia na internet


Crime Virtual, Violência Real

"A Pedofilia é uma doença que deve ser combatida nas familias, nas escolas, em todas as instituições. A prevenção deve ser feita com educação e informação.E a punição só dá com a denúncia e o rigor da lei."
Roseane Miranda sobre a prevenção e combate à pedofilia na sociedade



Existe um comércio que alimenta a pedofilia onde fotos e videos de crianças são vendidos e chegam a movimentar U$S 5 bilhões por ano no mundo. Também constam dados de uma pesquisa realizada nos EUA, dizendo que de cada 5 crianças que navegam na internet, uma recebeu proposta de um pedófilo, e uma a cada 33 já se comunicou, através de telefone e recebeu dinheiro ou passagem para se encontrar com um criminoso.

“Uma empresa pode abrir um site de pedofilia no exterior e cobrar via cartão de crédito o download das fotos. Diversas empresas ligadas ao mercado do sexo anunciam nesses sites, que para manter os “clientes”, contratam especialistas em aliciar, estuprar e fotografar crianças. A pedofilia online alimenta a violência na vida real”

Pais e filhos, inconscientes dos perigos da rede são presas fáceis de pedófilos. Uma criança ingenuamente não identifica um adulto se passando por um amiguinho da mesma idade. Uma dica é: Retirar o computador do quarto da criança, colocar em local onde possa estar vigiando sempre. Olhe sempre o histórico de navegação antes de fechar o computador para saber os passos que seu filho deu dentro da web. Computador no quarto também é veículo para o tráfico da pornografia infantil.

Quatro pessoas são condenadas por crimes de pedofilia

10 de maio de 2010

Acusados produziram e transmitiram vídeos e fotos de pornografia infanto-juvenil pela internet. Três deles teriam mantido relações sexuais com crianças e adolescentes entre 9 e 16 anos

Quatro pessoas foram condenadas em Curitiba por crimes de pedofilia. Elas foram acusadas de produzir e transmitir vídeos e fotos de pornografia infanto-juvenil pela internet. Além disso, foi provado que três delas mantinham relações sexuais com crianças e adolescentes, entre nove e 16 anos, inclusive filmando e fotografando os encontros.

A sentença foi anunciada na sexta-feira (7) pela 2ª Vara Federal Criminal de Curitiba e divulgada nesta segunda (10). As penas variam entre três anos de prestação de serviços e oito anos de reclusão. Todos devem se submeter a acompanhamento psicológico ou psiquiátrico. Não há detalhes sobre a identidade dos acusados e o local onde foram cometidos os crimes porque o processo corre em segredo de Justiça, com o objetivo de preservar as vítimas, garantir a futura ressocialização dos acusados e a tranquilidade de suas famílias.

Caso
A investigação, comandada pela Polícia Federal, começou a partir de uma comunicação do FBI, a agência de inteligência dos Estados Unidos, que havia identificado material pornográfico infanto-juvenil enviado por um dos acusados. Quando foi preso, no Brasil, o acusado tinha cerca de 500 mil arquivos de fotos e vídeos. Pelo exame deste material foi possível identificar os outros acusados. Como eles confessaram os crimes e colaboraram com a Polícia Federal para a identificação de outros pedófilos, tiveram suas penas parcialmente reduzidas. Três dos acusados já respondiam ao processo presos preventivamente desde outubro e novembro de 2009.


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